Pedimos desculpa pelo incómodo. Prometemos (tentar) ser breves.

05/05/2009

Os 3 super-amigos e o indivíduo do sexo masculino dos lavabos das senhoras.

Marco, Mariana e Marisa. Três amigos que, depois de um árduo dia de aulas, decidem ir relaxar um bocado. Mas primeiro, vão às casas-de-banho da Zara (ou melhor, só a Mariana e a Marisa, o Marco não se sabe). Primeiro vai a Marisa, ficando a Mariana a guardar os pertences de ambas. Quanto a Marisa sai, a Mariana faz uma declaração chocante: "Está um gajo naquele cubículo." (mas não bem por estas palavras, que eu não sei reproduzir textualmente o que ela disse. Mas foi algo assim.)

Como sabe ela que está um indivíduo do sexo masculino ai, nos lavabos das senhoras? Bem, é que estes são daqueles lavabos em que as portas não vão bem, bem até ao chão, o que permite ver os pés (vá, os sapatos, porque pouca gente ainda anda de sandálias) e, as sapatilhas que se avistavam eram claramente de gajo.

Incredulidade. Será que está ali mais alguém com ele? O que terá acontecido? Depois de a Mariana ter ido e voltado de outro cubículo, vão chamar o Marco, que entra timidamente e sai rapidamente da casa-de-banho, enquanto diz "Têm razão."

Saiem da casa-de-banho, intrigadíssimos. Esperam um pouco, semi-escondidos, a ver se o indivíduo sai. Ele não sai.

A Mariana e a Marisa voltam à casa-de-banho, pois pensam que o homem pode ter tido um ataque e morrido (os pés não se mexiam). Entretanto, os pés mexeram-se, e estão de lado, como se o indivíduo estivesse enconstado à parede. Concluem que o homem não morreu, e escondem-se de novo. Ouvem-se barulhos de portas, e do homem nada. O Marco vai à casa-de-banho dos homens, mas o senhor não está lá.

Voltam aos lavabos das senhoras. O cubículo onde o senhor estava está vazio! Terá ele desaparecido???

Começámos a espreitar para todas as outras divisórias... todas vazias... menos a última! Não se viam pés (devia estar em cima da sanita), mas pelo espaço mínimo da porta viam-se os dedos na parede. A Marisa viu, a Mariana viu, e quando o Marco foi ver, entra uma senhora na casa-de-banho: "Acho que te enganaste!" - diz ela ao Marco. Ele sai, a Mariana conta baixinho a situção à senhora, que pergunta: "Mas é um colega vosso?" Ao que a Mariana responde: "Não".

A senhora pede, então, para elas esperarem até que ela saia da casa-de-banho, pois "há muitas coisas esquisitas por aí". Elas assim o fazem, espreitanto uma vez pela porta (e em vez de dedos vêm um cotovelo). A senhora sai, agradece, e elas acompanham-na à rua. Em sentido contrário passam duas raparigas e uma funcionária da Zara. Os nossos 3 aventureiros, depois de darem indicações à senhora de como chegar à Zara, voltam ás casas-de-banho. Uma das raparigas vem a sair. A outra está na casa-de-banho dos deficientes. Na casa-de-banho dos homens, a lavar a cara, está... exacto, o indivíduo! (reconhecível apenas pelas sapatilhas.) O Marco entretanto tinha ficado para trás, e elas com a atrapalhação entram na casa-de-banho das raparigas e começam a murmurar "era ele!" e a rir. A funcionária da Zara (que tinha estado a fumar) entra de rompante na casa-de-banho e pergunta se se está a passar alguma coisa, ao que elas respondem negativamente. Saiem, têm um vislumbre do indivíduo, e outro mais tarde quando ele entra na rodoviária estando os nossos aventureiros por perto.

O mistério é: O que estava um indivíduo do sexo masculino a fazer nos lavabos das senhoras, sozinho, e a fingir que não estava lá?

Não sabemos.

Mas o resto da tarde foi bom. Três vivas para os malmequeres selvagens!!!

Mariana, és agora, e oficialmente, a fada das flores.

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