Pedimos desculpa pelo incómodo. Prometemos (tentar) ser breves.

08/04/2009

GPS

Que eu não tenho sentido de orientação nenhum, já não é novidade. Isso ficou hoje bem provado, quando andava numa semi-visita guiada por Lisboa, estando eu completamente perdida (é certo que também não ajuda que o carro da Polícia que andamos a seguir, para nos orientarmos, se meta de repente numa faixa BUS que, só por acaso, além de ser proibida a transportes privados, não tinha saída).

Eu digo, e sem (total) vergonha: os únicos três sítios de Lisboa em que eu ando sem me baralhar são a estação de Sete Rios, o El Corte Inglés e a zona do Mosteiro dos Jerónimos (e nessa, mal). Nomes de ruas e bairros, então, uma desgraça!

Mas daí a o meu pai me sugerir um telemóvel com GPS...

Nesse momento, desenrolou-se perante os meus olhos todo um filme revelador das diversas e variadas utilizações que iria dar à dita aplicação (até tirar a carta, pelo menos):

  1. Encontrar o caminho mais curto para a escola, quando chove a potes e eu não levo guarda-chuva;
  2. Descobrir se os taxistas (porque eu ando muito de táxi...) me estão a levar por um caminho mais longo do que deviam;
  3. Divertia-me a ver mapas (tipo...--');
  4. Planeava as férias dos próximos 27 anos, incluindo rotas, onde abastecer o carro (se fosse de carro), onde comprar uma sande quando tivesse fome, entre outros pormenores;
  5. Tentava aprender a orientar-me melhor (sim, está-se mesmo a ver).
Em suma: um filme interessante, e que me estava a começar a convencer. Logo quando estava a chegar ao momento em que me apetece ir buscar uma cola gigante e umas pastilhas elásticas, pensei para mim mesma (porque ainda não consigo pensar pelos outros):

Mas tu estás parva, ou quê?

O mais provável seria:

  1. Nunca usar aquilo;
  2. Se usasse, daria erro;
  3. O erro seria tão grave que o telemóvel ficaria irremediavelmente estragado;
  4. Teria de utilizar, novamente, o telemóvel de há quatro anos, que está cheio de autocolantes.
No caso de nunca lhe mexer sequer, o mais provável seria o GPS ligar-se a meio de uma aula/palestra/missa (sim, pois)/qualquer outro momento em que seria suposto manter silêncio.

E já ouço aquela voz de mulher a dizer: "Em 500 metros, saia na saída."

Por isso:Enfim, um telemóvel de jeito ^^

1 comentário:

  1. Devias era ser como eu: um arraçado de GPS humano xD

    Tens um "telmóve"!

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