Eu digo, e sem (total) vergonha: os únicos três sítios de Lisboa em que eu ando sem me baralhar são a estação de Sete Rios, o El Corte Inglés e a zona do Mosteiro dos Jerónimos (e nessa, mal). Nomes de ruas e bairros, então, uma desgraça!
Mas daí a o meu pai me sugerir um telemóvel com GPS...
Nesse momento, desenrolou-se perante os meus olhos todo um filme revelador das diversas e variadas utilizações que iria dar à dita aplicação (até tirar a carta, pelo menos):
- Encontrar o caminho mais curto para a escola, quando chove a potes e eu não levo guarda-chuva;
- Descobrir se os taxistas (porque eu ando muito de táxi...) me estão a levar por um caminho mais longo do que deviam;
- Divertia-me a ver mapas (tipo...--');
- Planeava as férias dos próximos 27 anos, incluindo rotas, onde abastecer o carro (se fosse de carro), onde comprar uma sande quando tivesse fome, entre outros pormenores;
- Tentava aprender a orientar-me melhor (sim, está-se mesmo a ver).
Mas tu estás parva, ou quê?
O mais provável seria:
- Nunca usar aquilo;
- Se usasse, daria erro;
- O erro seria tão grave que o telemóvel ficaria irremediavelmente estragado;
- Teria de utilizar, novamente, o telemóvel de há quatro anos, que está cheio de autocolantes.
E já ouço aquela voz de mulher a dizer: "Em 500 metros, saia na saída."
Por isso:Enfim, um telemóvel de jeito ^^
Devias era ser como eu: um arraçado de GPS humano xD
ResponderEliminarTens um "telmóve"!