Pedimos desculpa pelo incómodo. Prometemos (tentar) ser breves.

22/06/2009

"Menos!"

Há certas características que fazem parte da personalidade de cada um. Pedacinhos da personalidade que contribuem para a individualidade do indivíduo (óbvio), e que nos transformam naquilo que somos.

Frequentemente, destas características, aquelas com que mais nos preocupamos são as que consideramos más, sendo que estas normalmente estão tão ligadas à pessoa em si que não podem ser "apagadas".

E pronto, chega de conversa elaborada. Do que eu quero falar hoje é de duas dessas características ditas "más" que fazem parte da minha personalidade. São elas: desorientação total no que diz respeito a coisas para fazer e azar com telemóveis (esta talvez não seja uma característica normalmente reconhecida, mas enfim).

Passo a explicar cada uma delas:

- A primeira tem como exemplo mais recente a recente época de exames. Só eu (é que só mesmo eu) poderia trocar na minha cabeça a data do exame de português de 16/06 para 19/06, descobrir na noite de dia 15 (obrigada Diana!!), e levantar-me no dia do exame às 5:30 da manhã, porque estava a cerca de... 140 km de distância (digo eu, que não costumo andar com uma fita métrica atrás).

- A segunda é melhor explicada se fizer um flashback e depois caminhar lentamente em direcção à actualidade. Ora bem, o meu primeiro telemóvel, no 5.º ano, era quase tão velho como eu, tinha o tamanho e a massa atómica de um tijolo, uma antena que, quando totalmente estendida, aumentava para o dobro o comprimento do aparelho, não mandava mensagens, não tinha jogos e tinha um carregador que parecia um suporte para telefones fixos sem fios. O segundo, poucos meses depois, era um telemóvel bom para a época (praí... 2001, coisa do género). No sétimo ano, recebi um telemóvel tããão pequeno que o perdi passado duas semanas. Voltei ao meu antigo telemóvel (com uma segunda via do cartão), que por esta altura estava riscado e tinha duas teclas praticamente inutilizadas. Recebi um telemóvel novo (para mim, visto que tinha pertencido ao meu padrinho) que, passado cerca de três meses (mais coisa menos coisa) caiu dentro de uma sanita e morreu. Resultado: voltei a viver com o telemóvel que tinha desde o 5.º ano. Já no décimo ano, recebi outro telemóvel, mais simples, mas que nunca me deu razões de queixa (se não contarmos com ter apenas 1,1 mb de memória interna, e não poder levar um cartão de memória). No Natal do 11.º ano, recebi outro telemóvel, que passado dois dias teve de voltar ao operador para uma actualização de software (foi tipo... PUFF! e o visor ficou às manchas). Passado um mês, recebi-o. Nesse Verão, ele desligou-se de repente enquanto eu tinha espuma até à cintura (o telemóvel estava guardado num sítio longe da espuma), facto que constatei às 6 da manhã do dia seguinte. A partir daí, sempre que o telemóvel desligava, era um castigo para o ligar. Resultado: vai outra vez para arranjar. Ou melhor, o meu pai perdeu-o no meio das coisas dele, e eu só descobri isso uns 3 meses depois. Entretanto, estava com o meu velho telemóvel. Nas férias da Páscoa deste ano, deixei o cartão sim na casa de uns familiares (porque me tinha esquecido do carregador - isto acontece-me constantemente - e eles tinham-me emprestado um telemóvel velho, e quando eu fui para mudar o cartão de novo para o meu telemóvel... não o troquei). Logo, estive uns dias com um telemóvel e um cartão emprestado. Passado um tempo, arranjei o telemóvel actual (o outro deve estar perdido), que funciona às mil maravilhas. O problema de agora? Acho que tenho o cartão estragado...

Enfim... é a história da minha vida.

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